O modo de vida atual envolve o ser humano num ambiente onde a presença de metais tóxicos é permanente e quase sempre invisível, como a poluição, resíduos de combustíveis, tintas, amalgmas dentários, alimentos, alguns medicamentos, etc.

 

Os metais pesados são metais quimicamente reativos e bio-acumulativos, ou seja, o organismo não é capaz de eliminá-los.

 

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Os seres vivos necessitam de pequenas quantidades de alguns desses metais, incluindo cobalto, cobre, manganês, molibdênio, vanádio, estrôncio, e zinco, para a realização de funções vitais no organismo. Porém níveis excessivos desses elementos podem ser extremamente tóxicos. Outros metais pesados como o mercúrio, chumbo e cádmio não possuem nenhuma função dentro do organismo e a sua acumulação pode provocar graves doenças principalmente do sistema gastrointestinal, neurológico, cardiovascular e urológico.

 

A intoxicação por metais pesados pode ser aguda, é aquela na qual os sintomas surgem rapidamente, algumas horas após a exposição excessiva, por curto período ou crônica, que caracteriza-se por surgimento tardio, em meses ou anos, por exposição pequena ou moderada a produtos tóxicos ou a múltiplos produtos, acarretando danos irreversíveis, do tipo paralisias e neoplasias.

 

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Os metais pesados são muito usados na indústria e estão em vários produtos. Apresentamos na tabela abaixo os principais metais pesados, suas fontes e seus riscos à saúde humana.

 

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Intoxicação por Mercúrio:

 

O mercúrio é um elemento natural que é encontrada em pequenas quantidades no ar, água e solo. 

 

Ele existe em várias formas:

. elementar ou mercúrio metálico

. compostos inorgânicos de mercúrio

. compostos orgânicos de mercúrio

 

É um metal comumente utilizado para fazer lâmpadas, termômetros, interruptores, tintas, industria de soda e cloro, nos peixes, agrotóxicos, na medicina, na odontologia e aparelhos de precisão.

 

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 O mercúrio torna-se especialmente perigoso na forma de vapor, quando aquecido, especialmente por ser inodoro e incolor.

 

Quando o carvão é queimado, o mercúrio é liberado no meio ambiente. As usinas de carvão são a maior fonte de origem humana das emissões de mercúrio para o ar no Brasil, representando mais de 30% de todas as emissões domésticas de origem humana de mercúrio (1). Nos Estados Unidos são mais de 40%. O mércurio também é encontrado em baterias, amalgmas dentários, peixe (contaminação de mares e rios), lâmpadas fluorescentes, vacinas e termômetros. O mercúrio pode ser absorvido pela pele, inalação de vapores ou oral na alimentação e na água.

 

Ciclo de Intoxicação do Mercúrio no Homem:

 

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Assista ao vídeo abaixo e entenda como se dá a intoxicação por mercúrio:

 

 

 

A partir do momento que o mercúrio passa ao sangue entra em contato com as proteínas do plasma destribuindo-se pelos tecidos, rins, fígado, medula óssea, parede intestinal, mucosas, glândulas salivares, pulmões, cérebro e osso.

 

As intoxicações por mercúrio (hidrarginismo) varia seus sinais e sintomas de acordo com o nível de intoxicação aguda ou crônica.

 

Intoxicação aguda

1. aspecto cinza escuro na boca e faringe 

2. dor intensa 

3. vômitos (podem ser até sanguinolentos) 

4. sangramento nas gengivas 

5. sabor metálico na boca 

6. ardência no aparelho digestivo 

7. diarréia grave ou sanguinolenta 

8. inflamação na boca (estomatite) 

9. queda dos dentes e ou dentes frouxos 

10. glossite (inflamação na língua)

11. aumento (tumefação) da mucosa da gengiva 

12. nefrose nos rins 

13. problemas hepáticos graves 

14. pode causar até morte rápida (1 ou 2 dias)

 

Intoxicação Crônica 

1. transtornos digestivos 

2. transtornos nervosos 

3. caquexia (perda do apetite, fraqueza e perda muscular)

4. estomatite 

5. salivação 

6. mau hálito 

7. inapetência 

8. anemia 

9. hipertensão 

10. afrouxamento dos dentes 

11. problemas no sistema nervoso central 

12. transtornos renais leves 

13. possibilidade de alteração cromossômica

 

A intoxicação crônica do mercúrio leva a "Doença de Minamata" conhecida desde 1956, onde 111 pessoas morreram em Minimata, no Japão e muitos ficaram incapacitados (2). Os sintomas incluem distúrbios sensoriais nas mãos e pés, danos à visão e audição, fraqueza e, em casos extremos, paralisia e morte. A "Síndrome de Minamata" demora 20 anos para se manifestar após o início da contaminação.

 

O vídeo abaixo mostra como o mercúrio atua no cérebro, mata os neurônios e leva a doenças neurológicas grave:

 

 

 

 

Evite contaminantes:

 

. Amálgama dentário troque por porcelana

. Anti-séptico mercúrio cromo (Mertiolate)

. Indústria de tinta e tingimento de roupas, principalmente o jeans.

. Frutos do mar como tubarão, peixe espada, cavala, filé de atum, cação e arenque, dando preferência para os de menor contaminação, como camarão, truta, salmão e haddock.

. Uso de pesticidas e fungicidas.

. Alimentos com agrotóxicos, dar preferência a alimentos orgânicos.

. Cuidados especiais devem ser tomados quando quebrar lâmpada fluorescente ou termômetro de mercúrio. O endereço na Agência de Proteção Ambiental americana (EPA) oferece dicas e informações sobre o que fazer em caso de vazamento de mercúrio – http://www.epa.gov/.

 

 

Intoxicação por Chumbo:

 

O chumbo é um metal encontrado em estado sólido na natureza, não fazendo mal neste estado. É usado na construção civil, baterias de ácido, em munição, proteção contra raios-X e forma parte de ligas metálicas para a produção de soldas, fusíveis, revestimentos de cabos elétricos, materiais antifricção, metais de tipografia, etc.

 

É um metal conhecido e usado desde a antiguidade. Suspeita-se que este metal já fosse trabalhado há 7000 anos, utilizado pelos egípcios sendo parte de ligas metálicas devido suas características e pelos romanos como componentes de tintas e cosméticos.

 

A contaminação pelo chumbo pode advir de forma natural ou geológica, como também através de atividades exercidas pelo homem (mineração, indústria e transporte). Sendo assim, o teor de chumbo nos solos varia de região a região: em regiões próximas às vias de tráfego intenso e de indústrias, os teores de chumbo são bem mais elevados que aqueles encontrados em áreas isoladas.

 

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Assista ao vídeo que mostra como você pode se contaminar no dia-a-dia com chumbo e como a intoxicação atua no organismo:

 

 

 

A quantidade anual de chumbo que se dispersa como contaminante atmosférico é muito elevada. 

 

Estimaram que a cada ano um total de 330 000 toneladas de chumbo são diretamente despejados na atmosfera(3). Somente 4% do chumbo emitido na atmosfera é de fontes naturais (emissões vulcânicas, erosão, e depósitos naturais). A figura abaixo que ilustra as rotas de exposição humana do chumbo no solo, na água, no ar, em animais e plantas.

 

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A intoxicação por chumbo atinge o cérebro, sistema hematopoiético, rins, e sistema nervoso periférico. Podendo levar a várias doenças na fase crônica (a longo prazo) cefaléia (dor de cabeça), perda da memória, Doença de Alzheimer, depressão, insônia, convulsão. As crianças são as principais vítimas, pois o chumbo pode ser encontrado em brinquedos que vão a boca, alimentos industrializados, na água, no solo e no ar.

 

Existem duas vias pelas quais o chumbo pode entrar no organismo:

a) Respiratória: mais comum em ambientes de trabalho onde os empregados ficam expostos a vapores de óxido de chumbo.

b) Digestiva: alimentação contaminada.

 

Sintomas e sinais de intoxicação por chumbo é diferente em adultos e crianças:

Em crianças:

. Irritabilidade,

. Perda de interesse por brincadeiras,

. Vômito violento,

. Falta de equilíbrio,

. Confusão,

. Sono,

. Anemia,

. Convulsões e

. Coma.

 

Em adultos:

. Alteração da personalidade, um indivíduo que era muito calmo pode tornar-se agressivo e vice-versa

. Dor de cabeça persistente

. Sabor metálico na boca

. Falta de apetite

. Anemia

. Dor abdominal

. Vômito

. Prisão de ventre

Também pode  ocorrer sintomas de lesão cerebral por inchaço do cérebro, mas é mais comum em crianças.

 

Evite contaminantes:

. Tintura dos cabelos

. Esmalte procure utilizar os hipoalergênicos

. Pigmentos usados em tintas 

. Cerâmicas vitrificadas (copos, jarras, pratos)

. Pesticidas

. Cinzas e fumaça de madeira pintada

. Fabricação caseira de baterias

. Moradia próxima de fundições

. Queima de madeiras pintadas

. Alimentos contaminados com agrotóxicos e pesticidas, consuma mais frutas e verduras orgânicas.

Em 28 de julho de 2011 cerca de 160 crianças receberam tratamento médico no hospital local em Fengxiang, província de Shaanxi, na China, depois de terem sido intoxicicadas com níveis excessivos de chumbo no organismo por contaminação do leite.Este foi um problema agudo, mas existe caso de intoxicação crônica.

 

 

Intoxicação por Alumínio:

 

O alumínio é um metal encontrado na maioria dos tipos de tecidos animais e vegetais e, em águas naturais em toda parte. Trata-se do metal mais abundante na crosta terrestre, representando aproximadamente 8% do total componentes minerais(4). Devido à sua reatividade, o alumínio na natureza é encontrado somente em combinação com outros elementos.

 

Reportagem abaixo fala sobre a intoxicação por alumínio:

 

 

 

A faixa de ingestão diária de alumínio na dieta de seres humanos está em torno de 10 à 100mg. O próprio organismo tem como excretar esse alumínio que entra, mas se a contaminação for mais alta o organismo não consegue regular. Se uma carga significativa excede a capacidade do corpo excretar, o excesso é depositado em vários tecidos, incluindo ossos, cérebro, fígado, coração, baço e músculo pode levar o indivíduo à morte.

 

 

A contaminação de alumínio se dá principalmente pelo abastecimento urbano de água, porque a água é geralmente tratada com alumínio. A poluição do ar pelas indústrias também contribui para a contaminação do alumínio, assim como materiais de utensílios domésticos (panelas, plásticos e vidros), medicações orais, soluções parenterais, alimentos industrializados e os vegetais e frutas (agrotóxicos).  Paciente com insuficiência renal crônica que fazem hemodiálise ter maior teor de alumínio no corpo.

 

Efeitos Tóxicos, sintomas e Sinais da Intoxicação por Alumínio:

  • anemia
  • cérebro: fator de risco para doença de Alzheimer, neurotoxidade aguda, encefalopatia crônica
  • osso: osteomalácia, doença óssea adinâmica

 

Fase aguda de alumínio: 

agitação, confusão mental, mioclonia, convulsão, coma e até a morte, distúrbio da fala, apraxia (dificuldade de executar movimentos precisos), alucinações auditivas e visuais, dores ósseas, fraqueza muscular, Hipercalcemia (acúmulo de cálcio em regiões do corpo como articulações, artérias.) e hiperfosfatemia (aumento do fosfato) 

 

 

A intoxicação crônica por alumínio: 

Provoca doenças como constipação intestinal, anorexia, cefaléia, ataxia (falta de coordenação nos movimentos) perda da memória, distúrbios de aprendizado, hiperatividade, convulsão, demência pré-senil, padrão de fala alterados, doenças hepáticas e renais. Um estudo feito em 2008 pelos americanos mostrou aumento 60% do risco de desenvolver Doença de Alzheimer(6) a longo prazo.

 

Evite contaminantes:

. Panela de alumínio troque por panela de aço inox

. Frutas ácidas (aumentam a concentração do metal presente no organismo)

. Latas em geral, principalmente de refrigerantes

. Cigarros

. Medicações anti-ácidas

. Papel alumínio substituir por papel antiaderente

. Creme para pele, maquiagem e shampoo contém sais de alumínio, utilizar cremes e maquiagem sem sais de alumínio de prefenrência de produtos naturais ou orgânicos, as marcas vendidas na Beleza Orgânica (site: http://belezaorganica.com/loja) são de matéria-prima natural

. Desodorantes contendo sais de alumínio, utilizar desodorante sem sais de alumínio como os das marcas L'Occitani e Bioderme ou Bicarbonato de sódio e água: Misture a metade de uma colher de chá de bicarbonato de sódio com um pouco de água e aplicar na área das axilas. O bicarbonato de sódio pode neutralizar as bactérias que causam odor. Uma aplicação pode durar até 24 horas.

. Farinha branca de trigo

. Tubo de pasta de dentes de alumínio utilize os de plástico

. Água gaseificada contém alumínio no processo industrial de gaseificação

. Água de distribuição pública é tratada com alumínio. Portanto, utilizar filtro que retém as partículas de metais pesados. Existe um modelo da Lorenzetti Giovialle que exerce a filtragem de partículas de metais pesados. 

 

Para tratamento em casos de intoxicação crônica devem-se tomar as seguintes providências:

1. afastar o paciente do local ou fonte de intoxicação 

2. levar imediatamente ao médico

3. manter nutrição por via endovenosa ou oral 

4. tratar a oligúria (diminuição do volume de urina – na fase aguda) 

5. fazer terapia de sustentação e substâncias queladoras como EDTA de cálcio.

 

A quelação baseia-se na propriedade química de pinçar (agarrar), de transformar uma substância ou "quelar" os metais pesados (como mercúrio, chumbo, alumínio, etc.) circulantes na corrente sangüínea formando compostos hidrossolúveis – quelatos – num complexo químico estável através de uma ligação covalente os quais são excretados pelos rins. O tratamento não apresenta efeitos colaterais nas doses terapêuticas.

 

Quelantes usados na prática clínica das intoxicações:

. Dimercaprol (BAL) ou (2,3-dimercaptopropanol) –  arsênio, mercúrio, chumbo, ouro

. ácido dimercapto propanil-1- sulfônico (DMPS) –  arsênio, mercúrio, chumbo

. ácido dimercaptosuccínico (DMSA) [Chemet®; Succimer®] chumbo, arsênio, mercúrio, alumínio

. D-penicilamina  –  obre, chumbo, arsênio, mercúrio, ouro doença de Wilson, cirrose 

. biliarácido etilenodiamino- tetracético cálcico dissódico

. (EDTACaNa2)  – chumbo, alumínio e mercúrio

O quelante mais eficaz na intoxicação de metais pesados é o EDTA de CaNa2 por via endovenosa, principalmente na fase crônica da intoxicação.

 

O EDTA de CaNa2 é um ácido da família dos ácidos poliaminocarboxílicos com afinidade química por diversos metais. Foi introduzido na medicina como quelante em casos de intoxicação por chumbo na década de 50 e é usado para esse fim desde então(5).

 

Um estudo feito em clínicas médicas nos Estados Unidos e Canadá no peíodo de 2002 a 2011 visou verificar a segurança e a eficácia do EDTA na terapia de desintoxicação de metais pesados em pacientes com doença coronariana, acompanhados por um período de 55 meses. O resultado acançado foi melhora da saúde geral do coração em 18%, reduziu mortes em 7%, ataques cardíacos em 23%, internações em 28%, complicações cardíacas e diabetes em 39%, cirurgia cardíaca em 19% e AVC em 23%. (8)

 

Para maiores informações sobre intoxicação de metais pesados entre em contato com o serviço de Medicina Ortomolecular da Clínica Higashi pelos telefones: (21)3439-8999 Rio de Janeiro ou (43) 3323-8744 Londrina.

 

Leitura Complementar:

 

Demetrios Chiuratto Agourakis, Iara Maria Carneiro de Camargo e col. Comportamento de zinco e manganês de pilhas alcalinas em uma coluna de solo. Centro de Química e Meio Ambiente, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, CP 11049, 05422-970 São Paulo – SP, Brasil. Quim. Nova, Vol. 29, No. 5, 960-964, 2006.?

2. LACERDA, L. D.de. Minamata livre do mercúrio. Ciência Hoje, v. 23, n. 133, p. 24,1997.?

3. Nriagu, 1988. J. e Pacyma, J.M. Quantitative assessment of worldwide contamination of air, water, and soils by trace metals. Nature, vol. 333 p. 134-139.

4. Verstraeten SV, Aimo L, Oteiza PI. Aluminium and lead: molecular mechanisms of brain toxicity. Arch Toxicol. Nov 2008;82(11):789-802?

5. Brown RO, Morgan LM, Bhattacharya SK, Johnson PL, Minard G, Dickerson RN. "Potential aluminum exposure from parenteral nutrition in patients with acute kidney injury." Ann Pharmacother. 42(10):1410-5. Oct, 2008.

6. Jansson, Erik T. "Aluminum Exposure and Alzheimer's Disease." Journal of Alzheimer's Disease 3 (2001): 541-549. 9 Jan. 2008.

7. Apostoli P, Porru S, Duca P, Ferioli A, Alessio L. Significance and validity of a shortened lead chelation test. J Occup Med.1990;32:1124-9.?

8. . Morris, Jeff. What the Results of the Trial to Assess Chelation Therapy (TACT) Mean. Abril de 2013. Journal AMMG

9. Beers, Mark H., MD, and Robert Berkow, MD., editors. "Poisoning." Section 23, Chapter 307 In The Merck Manual of Diagnosis and Therapy. Whitehouse Station, NJ: Merck Research Laboratories, 2004.?

10.  Beers, Mark H., MD, and Robert Berkow, MD., editors. "Psychiatric Emergencies." Section 15, Chapter 194 In The Merck Manual of Diagnosis and Therapy. Whitehouse Station, NJ: Merck Research Laboratories, 2004.?

11. Wilson, Billie A., Margaret T. Shannon, and Carolyn L. Stang. Nurses Drug Guide 2000. Stamford, CT: Appleton & Lange, 2000?

12. Centers for Disease Control and Prevention. 1600 Clifton Rd., NE, Atlanta, GA 30333. (800) 311-3435, (404) 639-3311. http://www.cdc.gov.

13. http://www.manualmerck.net/?id=301&cn=1586?http://www.rscomunica.com.br/site/pdf/mix

14. Flarend, R, T Bin, D Elmore, and S L. Hemb. "A Preliminary Study of the Dermal Absorption of Aluminum From Antiperspirants Using Aluminium-26." Food and Chemical Toxicology 39 (2001): 163-168. 22 Jan. 2008.

15. Exley, C, and M M. Esiri. "Severe Cerebral Cognophilic Angiopathy Coincident with Increased Brain Aluminium in a Resident of Camelford, Cornwall, UK." Journal of Neurology, Neurosurgery, and Psychiatry 77 (2006): 877-879. 18 Jan. 2008.

 

Produzido por: Clínica Higashi