Foi publicado nos Anais de Neurologia em Maio de 2010, um estudo que mostrou relação significativa entre a gordura visceral e o baixo volume cerebral. Existe uma associação inversa entre o índice de massa corporal (IMC) e o volume cerebral.

 

 

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Em função dos hormônios sexuais, os homens tendem a estocar gordura na barriga enquanto as mulheres mais nas nádegas, coxas e quadris.

 

Foram estudados 733 pacientes com idade média de 60 anos e independente dos fatores de risco vasculares e do índice de massa corporal e da resistência à insulina, a redução do volume cerebral foi associado a: circunferência aumentada da cintura, aumento da relação cintura quadril, aumento do índice de massa corporal, tecido subcutâneo e tecido adiposo visceral. Esta relação acentua ainda mais a necessidade de redução de peso para reduzir os riscos de Alzheimer.

 

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O aumento da gordura abdominal está relacionada com liberação de fatores inflamatórios , o tecido adiposo contém células inflamatórias, com o diabetes, a resistência insulínica, com a produção de hormônios como a leptina, resistina, grelina, adiponectina.

 

A leptina comanda a estocagem de gordura através da comunicação com o cérebro. O hormônio controla o apetite , a energia, a taxa metabólica. A resistina é uma molécula sinalizadora da resistência insulínica assim como também do processo inflamatório. A adiponectina é outra proteína hormonal que quando seus níveis declinam, indica risco de diabetes tipo 2. A grelina é um hormônio que indica ao cérebro a hora de se alimentar.

 

As células gordurosas envolta dos órgãos abdominais estão muito ativas, alterando hormônios, a química e as moléculas inflamatórias, afetando os níveis de HDL/LDL/Triglicerídeos, hormônios, inflamação, açúcar no sangue, etc.

 

Se você apresenta a famosa forma de "maçã", saiba que esta gordura abdominal está relacionada com diabetes, doenças cardiovasculares, pressão alta, síndrome metabólica, câncer de mama, câncer colorretal, doenças da vesícula biliar, demência e mais.

 

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Se você apresenta peso normal mas cintura aumentada, você ainda está sob risco, se a medida da circunferência para mulher estiver acima de 80 cm  e 94 cm para homem, você apresenta problemas com a gordura viceral.

 

Os fatores hereditários interferem de 30 a 60% mas a alimentação e  atividade física tem uma grande influência. Os fatores hormonais também são importantes que se modificam com a idade e alteram a forma como nosso organismo metaboliza e estoca gordura por isso deve ser feita uma avaliação com seu médico para determinar seus níveis.

 

Deve-se praticar exercício regularmente com treinos de força, resistência e aeróbico. Em relação a alimentação,  deve-se realizar de 5 a 6 refeições por dia no mínimo em pequenos volumes de alimento, balanceado, para manter os níveis de glicose e insulina no sangue baixo. Os carboidratos devem compor 40%, as proteínas 30% e os lipídeos 30% do nosso plano alimentar. Com aumento da ingestão de proteínas provenientes de carne vermelha magra, aves e peixe (salmão, sardinha, atum), ovo, iogurte desnatado. Frutas como laranja, maçã, uva, peras, ameixa, para aumentar a ingestão de vitaminas e minerais e das fibras também. Carboidratos complexos na forma integral, grãos e sementes inteiros (feijão, semente de girassol, de abóbora, verduras (repolho, brócolis, tomate, espinafre, rúcula, berinjela) e legumes, fontes de vitaminas, minerais e fibras. Deve-se evitar a ingestão de carboidratos refinados que apresentam carboidratos simples que são mais fáceis de serem digeridos e absorvidos como suco de frutas, pão branco, massas etc. Dar preferência as gorduras boas como azeite extra-virgem, óleo de canola, soja, óleo de linhaça, nozes, etc.

 

A Clínica Higashi localizado em Londrina e Rio de Janeiro é referência em tratamento ortomolecular e nutrologia, para todo o paciente é realizado um plano alimentar  personalizado para manter os níveis de insulina e glicose em níveis ótimos, terapia hormonal ( quando deficiênte),  suplementação alimentar e atividade física.

 

Mais informações pelo telefone: (43)33238744 em Londrina ou (21)34398999 no Rio de Janeiro. Acesse também o site: www.centromedicoathenas.com.br. 

 

Produzido por:

Andrea Nunes Higashi

Coordenadora de Educação e Pesquisa Clínica Higashi – Ortomolecular e Nutrologia