O tratamento com células tronco por enquanto se limitam para algumas pesquisas clínicas de instituições de pesquisa, com a aprovação dos respectivos comitês de ética e sem custo ou comercialização.

 

As células-tronco, ou células mães, são células encontradas em tecidos capazes de se diferenciar, ou seja, de se transformar em outros tecidos. Existem dois tipos principais: as embrionárias e as adultas.

 

As embrionárias são encontradas no tecido fetal, têm grande capacidade de se transformar em outras células, são de fácil retirada, porém existe uma chance grande de incompatibilidade, ou rejeição. Na prática este procedimento ainda não foi testado em seres humanos.

 

As células-tronco adultas são derivadas de qualquer tecido após o nascimento e tem capacidade menor de se diferenciar em comparação com as embrionárias. Pode-se incluir neste grupo as células-tronco da placenta, cordão umbilical e da medula óssea. O armazenamento e retirada delas já é realidade há muitos anos para tratamento de doenças específicas e menos comuns como leucemias e linfomas. Existe também neste caso grande chance de incompatibilidade entre o doador e o receptor, por esse motivo algumas pessoas estão armazenado células-tronco de seus filhos, recém-nascidos, caso ele venha a precisar no futuro.

 

O fato é que hoje a terapia com células-tronco é realidade somente para um número restrito de doenças como leucemia e linfomas, mas existem avanços no sentido da possibilidade de reverter o processo de degeneração celular que ocorre com o envelhecimento como perda de neurônios, perda muscular e óssea.Dentro da medicina anti-aging a descoberta das células-tronco abriu um novo caminho para reverter o processo de degeneração associado ao envelhecimento, porém estamos em processo de amadurecimento desta possibilidade.

 

Até o momento (2010) no Brasil, o tratamento com a utilização de células-tronco, não esta disponível para uso clínico rotineiro, exceto para fins de estudo e pesquisa, para um número limitado de pacientes, realizado em alguns Centros Médicos de Pesquisa de São Paulo e Rio de Janeiro.

 

Durante muito tempo, dentro da neurociência, acreditava-se que o adulto não possuía células- tronco em neurônios e miócitos (células musculares), pois acreditava-se que as células-tronco presentes nos recém natos declinava-se rapidamente em qualidade e quantidade no adulto. Também existia a crenças que as células tronco hematopoiéticas (células sanguíneas),  presentes dentro da medula óssea, não teria plasticidade (capacidade adaptativa), sendo assim, não poderia se transformar em outros tecidos. Com o avanço das pesquisas foi demonstrado  justamente o contrário, ou seja, existem células-tronco  na maioria de nossos tecidos( cérebro, coração, músculos e fígado), também foi demonstrado que as células tronco hematopoiéticas  e as células progenitoras endotelial (células produzidas na medula óssea com capacidade de formar novos vasos) têm a capacidade adaptativa de potencialmente se transformar em outros tecidos e órgãos. 

                                                  

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Podemos estimular nosso mecanismo de auto reparação endógena estimulando nossas células-tronco através de 3 mecanismos:

 

Dentro do Ortomolecular através da otimização hormonal podemos estimular nossas células- tronco endógenas. Por exemplo, a reposição com progesterona estimula as células-tronco neurais através do metabolito alopregnenolona. A testosterona estimula as células-tronco de tecidos musculares, em consequencia,  ocorre aumento da força, também estimula as células progenitoras endotelial melhorando a perfusão peniana com melhora a função erétil. O tratamento com hormômio de crescimento (gh) em adultos com deficiência, melhora a qualidade e a quantidade de células progenitoras endotelial estimulando  a formação de novos vasos. O estradiol melhora a mobilização das células progenitoras endotelial em consequencia estimula melhora da perfusão tecidual.

 

Alguns nutracêuticos (vitaminas, minerais, aminoácidos, fitoterápicos ou alimentos com ação contra doenças) também podem otimizar nossas células tronco adultas endógenas. O resveratrol (substância chamada de polifenol presente em sementes de uva) por exemplo, ativa o gene SIR1, este gene esta relacionado ao processo de supressão de apoptose celular (morte celular). O omega 3 presente no óleo de peixe ajuda no estimulo da neurogênese (formação de novos neurônios) a partir das células tronco neurais presentes na região do cérebro chamada de hipocampo.                

 

 Mudanças do estilo de vida como atividade física fisiológica  e a combinação alimentar hormonalmente correta para controle da glicose e insulina estimula nossas células-tronco endógenas.

          

Uma nova fase do ortomolecular e da nutrologia esta a caminho. A sociedade esta em constante evolução, cada vez mais bem informada, consciente, globalizada e busca uma medicina que supra as suas necessidades, para isso devemos se libertar de velhos paradigmas e se adaptar a novos conceitos.

 

Produzido por:

Dr. Tsutomu Higashi – médico ortomolecular e nutrólogo

 

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Mais informações científicas sobre células-tronco acesse o site:

http://www.celulastroncobrasil.com.br/