O primeiro passo acima de tudo é melhorar a alimentação. Você deve fazer uma alimentação que estimule o seu sistema hormonal a funcionar em um nível ótimo. Uma alimentação mais próxima da dieta do tipo mediterrânea que se baseia em 40% de carboidratos de baixo índice glicêmico (ex: integrais), 30% de proteínas e 30% de gorduras do tipo monoinsaturadas (ex: salmão, atum) e poliinsaturadas (ex: amêndoas). Alimentos de alto índice glicêmico como açúcar, massas, pão, bolos e bolachas podem promover alteração da flora microbiana intestinal chamado de disbiose com isso diminuir a secreção dos hormônios. Muito cuidado com quem tem o hábito de ingerir bebida alcoólica pois dependendo da quantidade e de como isso é feito o álcool pode reduzir significativamente a produção de todos os nossos hormônios endógenos, não se recomenda beber álcool fora das refeições. A poluição ambiente também pode danificar nossas glândulas e favorecer o câncer. Cozinhar alimentos em baixa temperatura (máximo 100 graus) ou a vapor evita a liberação de substâncias tóxicas dos alimentos denominadas de Hexosaminas Aromáticas Heterocíclicas. Minimize também o estresse, durma bem e faça atividade física pelo menos 30 minutos todos os dias.

O segundo passo é utilize se possível os hormônios bioidênticos, que são hormônios que têm a fórmula molecular idêntica aos hormônios que são produzidos pelo nosso organismo,  iniciar em doses baixas buscando níveis fisiológicos. Doses fisiológicas de hormônios não suprimem nossa própria produção hormonal. A dose correta da terapia hormonal não deve suprimir nossas glândulas endócrinas, e sim manter a glândula menos hipersecretora, em outras palavras, deixando a glândula trabalhando "mais tranquila",  a fim de evitar a exaustão.  O uso dos hormônios acima das doses fisiológicas devem ser evitadas e não é seguro.

O terceiro passo equilibre de forma simultânea todas as outras deficiências hormonais do seu organismo, pois os hormônios são feitos para trabalhar em equilíbrio um com o outro, como uma orquestra, de maneira geral é melhor tratar de um só vez todas as deficiências hormonais do nosso corpo, do que tratar somente uma deficiência, por exemplo, a terapia hormonal com hormônio da tireoide e hormônio de crescimento podem não ser bem tolerados quando alguém tem deficiência do hormônio cortisol, ou seja, uma deficiência hormonal pode deixar nosso organismo intolerante a reposição dos outros hormônios. 

O quarto passo é utilizar os hormônios na via de administração mais segura, por exemplo alguns hormônios devem ser utilizados por via transdérmica como o hormônio estradiol, outros por via subcutânea como é o caso do hormônio de crescimento, outros por via sublingual como é o caso da melatonina, outros por via oral como é o caso do hormônio da tireóide.

O quinto passo escolha uma marca de reputação ou uma farmácia com qualidade técnica aprovada pelo seu médico para comprar ou manipular os hormônios. O barato pode sair muito caro. Normalmente médicos com experiência em terapia hormonal sabem qual marca ou farmácia de manipulação tem qualidade técnica adequada, pois seu resultado depende delas.

O sexto passo se você não tem confiança no médico e na sua equipe a qual vai iniciar sua terapia hormonal, não faça o tratamento, pois a terapia hormonal necessita ajustes finos,  a qual a confiança é fundamental para sua adesão ao tratamento e resultado final.

 

Assista abaixo vídeo do Dr. Rafael Higashi, mestre em medicina, médico nutrólogo e neurologista sobre as sete verdades da terapia de reposição hormonal 

 

Mais informações sobre terapia de reposição hormonal bioidêntica: Clínica Higashi ( tel: 21-34398999 no Rio de Janeiro e 43-33238744 em Londrina).

 

Produzido por:

Dr. Tsutomu Higashi – médico ortomolecular e nutrólogo