A ribose é um carboidrato de estrutura simples, ou seja, um monossacarídeo composto de 5 átomos de carbono, porém ela é um carboidrato diferenciado.   

  

A ribose se diferencia dos outros carboidratos, pois é um componente do material genético, sendo utilizada pelo corpo para maximizar os estoques de ATP (trifosfato de adenosina). O ATP é uma molécula utilizada pelo nosso corpo como principal fonte desta energia. Todos os movimentos e processos químicos do organismo são alimentados por moléculas de ATP. 

       

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Se compararmos o nosso corpo a uma máquina que necessita de um fluxo contínuo de energia para manter um bom funcionamento, é fácil entendermos a importância que a ribose tem em nossas vidas, pois ela participa de todos os processos vitais, como contração muscular, batimento cardíaco, atividade cerebral e produção de componentes do material genético o DNA, RNA e ATP.                                

                                                      

A ribose promove energia necessária aos músculos e coração para que possa   m ter um bom funcionamento, por exemplo, durante um período de atividade física ela auxilia a uma rápida ressíntese dos estoques de ATP resultando em melhora do desempenho e maior resistência à atividade física.

 

O exercício físico pode aumentar significativamente a utilização do oxigênio, o que aumenta a geração de radicais livres, moléculas instáveis ou que podem danificar o DNA e as membranas das células saudáveis. Estudos sugerem que a suplementação com ribose durante o exercício pode reduzir a formação de radicais livres. Também pode aliviar as dores musculares pós-esforço e dor.

 

A ribose, é muito conhecida entre os atletas e fisiculturistas, como um suplemento que proporciona melhora do desempenho, auxilia no ganho de massa magra, pois aumenta a performance de outros suplementos como a Creatina e L-Carnitina, porém muitas pessoas desconhecem os outros benefícios da Ribose.

 

A ribose é indicada como coadjuvante no tratamento de insuficiência cardíaca, para a síndrome da fadiga crônica, reposição de massa muscular em pacientes geriátricos, fibromialgia, suplemento essencial aos usuários de drogas redutoras do colesterol, coadjuvante nos programas de modulação e reposição hormonal, etc. 

 

Um estudo recente também relatou os benefícios da ribose em crianças com autismo. Crianças com autismo apresentam frequentemente anormalidades na metilação, glutationa e função mitocondrial. A metilação liga e desliga proteínas no corpo, incluindo DNA e RNA, uma função que controla a atividade de gene. Já a glutationa, um antioxidante primário, fornece uma defesa contra metais tóxicos no corpo. Por fim, as mitocôndrias são essencialmente "fábricas" dentro das células do corpo que produzem energia. Recentemente, uma equipe de pesquisadores liderada por James Adams, professor na Faculdade de Engenharia de Material, Transporte e Energia da Universidade do Estado do Arizona, EUA, desenvolveu terapias com objetivo de restaurar e melhorar estas funções em autistas que possuem estas anormalidades. A equipe de pesquisadores,explorou o uso de suplementos de ribose e NAD (nicotinamida adenina dinucleotídio) como tratamentos em dois estudos paralelos: um, investigou o efeito da suplementação com NAD, um cofator importante para muitas reações enzimáticas no corpo; outro, o efeito da suplementação com ribose, um açúcar especial fabricado pelo organismo a partir da glicose. Dois grupos distintos compostos por oito crianças de três a nove anos receberam um tratamento diferenciado durante duas semanas.  A um grupo foi administrado a ribose, a outro, o NAD. Os estudos demonstraram que o uso de ribose e suplementos de NAD aumentaram os níveis de metilação, glutationa e ATP. Depois de apenas duas semanas de terapia, uma criança em cada grupo apresentou alguma melhoria no nível de energia.  

 

Nos Estados Unidos, o Dr Jacob Teitelbaum realizou um estudo em 36 pacientes que tinham sido diagnosticados com fibromialgia ou síndrome de fadiga crônica. A idade média dos participantes foi de 48 anos e 78% era do sexo feminino. Cada paciente recebeu D-Ribose na dose de cinco gramas por dia durante três semanas. Todos os pacientes foram medidos para alterações no sono, energia, função cognitiva, dor e bem-estar geral. Dr. Teitelbaum observou melhora na primeira semana de tratamento. Depois de três semanas, os resultados mostraram melhoras estatisticamente significativas em todos os cinco parâmetros. Mais da metade dos pacientes do estudo apresentaram melhora em energia, 61 %, seguido por um aumento de 37 % em bem-estar geral e melhora do sono. Eles tiveram melhora de 25% na qualidade de vida, em comparação ao período anterior ao estudo.

 

Já conhecemos a suplementação com ribose por via oral, por um período curto de tempo, porém os efeitos da ribose são potencializados através do tratamento endovenoso, realizado por um profissional de saúde especializado. Um fator importante é não se automedicar fazendo suplementação sem orientação de um profissional de saúde, pois por exemplo, a ribose pode causar alguns efeitos colaterais, incluindo diarreia, desconforto gástrico, náuseas, cefaléia e causar hipoglicemia, quando mal indicada.

 

No tratamento endovenoso, a ribose cai diretamente na corrente sanguínea e é transportada para a parte do seu organismo onde há mais necessidade, gerando rapidamente ATP suficiente para manter a luta contra o agente que está provocando a doença, seja para fornecer energia no seu esporte ou para ajudá-lo a superar a doença. Estudos demonstram um ótimo efeito na terapia com ribose endovenosa.   

 

                                                      

Leitura Complementar:

   

  • Adams JJ, Freedenfeld S, Audhya T e Hamada K. Biochemical Effects of Ribose and NADH Therapy in Children with Autism. Autism Insights, 2011; 3. Disponível em: http://www.sciencedaily.com/releases/2011/06/110602153040.htm. 
  • Teitelbaum J. Corvalen M introduced for treatment of fibromyalgia symptoms. News Medical. 2008. Disponível em: http://www.news-medical.net/news/20100528/Corvalen-M-introduced-for-treatment-of-fibromyalgia-symptoms.aspx
  • Dátillo M, Cantelli AC, Novaes AMM, Romero VR, Lino APS e Rossi L.. Suplementação de ribose e seu potencial?efeito ergogênico no rendimento físico. Revista Digital – Buenos Aires – Año 12 – N° 114. 2007. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd114/suplementacao-de-ribose.htm  
  • Segal S, Foley J. The metabolism of D-ribose in man. J Clin invest. 1958;37:719-35.

 

 

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Produzido por:

Andrea Nunes Higashi – Coordenadora de Educação e Pesquisa Clínica Higashi – Ortomolecular e Nutrologia