A Cândida é uma levedura presente em pequenas quantidades na microbiota gastrointestinal. Esta levedura trabalha na digestão e absorção de nutrientes. Seu crescimento é limitado pelo sistema imunológico e pelas bactérias promotoras da saúde presentes no trato digestivo.

 

 

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Quando este sistema harmônico é alterado por enfraquecimento do sistema imunológico, medicação (ex: antibióticos), estresse, mudanças hormonais e outras doenças como diabetes, ocorre um desequilíbrio, a levedura sofre uma mutação se transformando em fungo tóxico com aumento exagerado de sua quantidade liberando toxina gerando uma infecção chamada Candidíase ou Síndrome da Levedura. A Cândida pode romper a barreira do intestino e cair na corrente sangüínea, levando toxinas para todo o corpo deflagrando alteração gastro-intestinal (ex: Síndrome do Intestino Irritável). Oitenta por cento do sistema imunológico fica localizado no trato digestivo, sendo o intestino o mais prejudicado. A cândida pode ser encontrada localmente  nas unhas, pele, pé de atleta, vagina, pênis, intestino, boca, genitais, ânus  e também em todo o corpo ( Síndrome da Levedura).

 

No video abaixo a Dr. Ann Baroh, Naturopata americana, explica sobre a Cândida:

 

 

 

 

 

 

Ciclo da população de Cândida aumentada:

 

 

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Screencast – o -matic.com

 

Cinquenta milhões de pessoas nos EUA tem doença auto-imune e os números estão aumentando rapidamente em todo o mundo,  medidas naturais como a alimentação e desintoxicação podem ajudar a transformar essas condições de doença em saúde, descobrir as causas reais das doenças auto-imunes podem ser um caminho, são exemplos de doenças auto-imunes tireoidite de Hashimoto, esclerose múltipla (EM), doença celíaca, o lúpus, artrite reumatóide, o HIV / SIDA, diabetes tipo 1, e psoríase. Estas doenças tem o mecanismo de inflamação como fator comum e interessantemente infecções como Cândida, parasitas, bactérias e/ou vírus, podem deflagrar a inflamação, consequentemente tratar a infecção pode controlar inflamação e consequentemente  diminuir a agressão inflamatória de doença auto-imune.  Outros fatores que podem causar inflamação são as toxinas ambientais, como petroquímicos, pesticidas, herbicida e metais pesados, e também deficiências nutricionais e o estresse oxidativo. 

 

Alguns fatores podem aumentar a população da Cândida como dieta com abuso de de carboidratos, álcool, estresse crônico, medicamentos (ex: antibióticos), diabetes e enfraquecimento do sistema imunológico.

 

 

Os sinais e sintomas mais comuns da candidíase são: 

 

queimação, dor e prurido, coceira, vermelhidão e inchaço nas áreas afetadas como pele, genitais, anus, etc.

dor abdominal

fadiga crônica

aumento dos gases

diarréia

constipação

infecções recorrentes

menstruação irregular

infecção urinária

infecção vaginal

coceira retal

sensibilidade alimentar e alergias

coceira nas orelhas

sensibilidade química

dificuldade de concentração

memória prejudicial, irritabilidade

alteração do humor

confusão mental

perda de concentração

depressão

 

 

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Screencast – o -matic.com

 

 

 

Várias doenças estão associadas a infecção por cândida como:

 

TDHA (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade)

fibromialgia 

Tireoidite de Hashimoto

artrite reumatóide

colite ulcerativa

Lupus

psoríase

Esclerose Múltipla

ansiedade e depressão.

 

 

Um dos primeiros estudos sobre Candida e depressão foi com Dr. Orian Truss, citado em vários livros e que ajudou inúmeros pacientes até à data. Curiosamente, sua descoberta em 1981 não gerou muito interesse da comunidade médica que tinha apenas começado a ver os efeitos de medicação da classe dos inibidores da MAO (monoamina oxidase). Apesar destes e outros antidepressivos modernos continuam a ser uma importante ferramenta para o tratamento da depressão, estudos têm demonstrado que a sua taxa de eficácia é de apenas cerca de 20-30 por cento (estudos de Kroenke, Hansen). Claramente, não se tem conhecimento suficiente do espectro complexo de transtornos mentais como depressão que afligem milhões de indivíduos.

 

Para Dr. Truss a Candida pode provocar doenças crônicas (incluindo doença mental). Pessoas com o sistema imunológico enfraquecido são particularmente em risco maior. No simpósio Huxley (1981), apresentou 6 estudos de casos que parecem retomar a chamada síndrome de Candida. Todos os indivíduos tinham sido expostas a várias ciclos de antibióticos ou de outros agentes agressores do sistema imunológico. Estes indivíduos eram muitas vezes do sexo feminino e apresentavam depressão com perda de memória, dificuldade de concentração, a sensibilidade aos produtos químicos e outros sintomas também foram anotados. Dr. Truss começou a incorporar o tratamento com terapêutica antifúngica para pacientes com doença mental crônica. Curiosamente, todos os indivíduos que participaram do tratamento os sintomas de depressão desapareceram.

 

Em 2001, um estudo duplo cego placebo controlado, sob a direção do Dr. Heiko Santelmann encontrou relação entre tratamento antifúngica com nistatina e redução significativa dos sintomas depressivos. Apesar da nistatina teoricamente não ser uma medicação com ação antidepressiva , o tratamento da levedura pode ter efeito otimizador na saúde mental.

 

Vários testes como a microscopia e cultura podem verificar a contaminação local pelo fungo Cândida, no entanto, observa-se a dificuldade nos testes para detecção da Cândida com proliferação sistêmica, muitas vezes o exame de cultura  pode ser negativa, mas quando é repetido pelo método (PCR – SHAW) do Laboratório Great Plains dos Ácidos Orgânicos até 50% das análises negativas podem ser na realidade positivas, pois através do teste de metabólitos de leveduras detectado no exame dos ácidos orgânicos a sensibilidade  é maior.

 

 

Perfil do exame de Ácidos Orgânicos:

 

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Para o tratamento da infecção por Cândida é necessário passar por avaliação médica para diagnóstico e escolha da melhor conduta. O tratamento de Cândida gastrintestinal é de fundamental importância, trabalhos mostram que as causas da levedura patogênica prejudicam vários aspectos do trato gastrointestinal (Zwolinska, Brzozowski). Ações múltiplas devem ser aplicadas como:

 

Suporte probiótico: utilização de Lactobacilos adequados para recuperação e equilíbrio das bactérias boas e da flora gastrointestinal.

Suplementação com Alicina: presente no alho tem alto poder antifúngico por liberação de enxofre através de aminoácidos e proteínas liberados no metabolismo. Um estudo realizado na China relata o uso bem sucedido de alicina intravenosa contra infecções fúngicas invasivas (Davis). Possui sinergismo com a terapia tradicional com fluconazol.

Suplementação com TCM (triglicerídeo de cadeia média): estudos mostram que o TCM tem grande ação contra a cândida e outros patogênicos (Bergsson, Batovska, Huang, Dayrit ). Propriedades anti-inflamatórios do MCT e antipiréticas e analgésicas também foram documentadas. Ele age diretamente sobre os hormônios eicosanoídes inflamatórios diminuindo sua ação. Um tipo bem conhecido de TCM é o óleo de coco.

Dieta especialmente elaborada: com restrição calórica e diminuição dos carboidratos, açúcares, álcool, alimentos com alto teor de fungos como amendoim, pistache, cogumelos, cerveja, vinho, vinagre, queijos envelhecidos são alguns exemplos.

 

A Ozônioterapia: o ozônio tem grande poder antifúngico natural diminui a população da cândida que volta a sua forma normal, estudam demonstram que o ozônio é seguro, podendo ser aplicado até mesmo na gravidez. 

 

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Muitas pessoas sofrem de Candidíase entretanto esta condição está subdiagnosticada, por isso uma avaliação médica é fundamental para o diagnóstico e tratamento. Para maiores informação sobre o tratamento natural da cândida entre em contato com a Clínica Higashi pelos telefones (21) 3439-8999 Rio de Janeiro ou (43) 3323-8744 Londrina.

 

Produzido por: Clínica Higashi – Educação e Pesquisa