O envelhecimento leva a perda da massa muscular (sarcopenia) o que contribui para a diminuição da força e declínio da qualidade de vida no idoso, pois limita algumas atividades diárias e sobrecarrega as articulações aumentando a chance de dor crônica.

 

Uma pesquisa publicada em 2008, pela British Medical Journal que acompanhou durante 19 anos, 8762 homens com idade entre 20 a 80 anos com objetivo de relacionar a força muscular com o índice de mortalidade, demonstrou com base nos dados obtidos que homens apartir dos 60 anos com mais força  têm menos chance de morrer.

 

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A força muscular, assim como a sarcopenia, podem ser revertidas com a combinação equilibrada de reposição de testosterona bioidêntica combinada ao GH e atividade física correta, é  o que mostra o estudo conduzido nos Estados Unidos pelo Departamento de Medicina da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles.

 

Foi selecionado homens entre 65 a 90 anos, que apresentavam níveis inferiores de testosterona e hormônio de crescimento (GH) e realizado a reposição com testosterona e GH. Os resultados da reposição de GH com testosterona demonstrou perda média de 2.3 kg de gordura, alguns pacientes chegaram a perder até 7.5 kg de gordura corporal e ganho médio de massa magra (músculo e osso) ao redor de 3 kg, alguns ganharam até 7.5 kg de massa magra, houve também, melhora da capacidade aeróbica destes indivíduos.

 

Manter o tecido muscular é fundamental para a independência do idoso

 

Pesquisas do IBGE apontam um aumento de 4,5% na população acima de 60 anos em 10 anos. Em 2005 registrava 9,8% enquanto em 2015 alcançou a marca de 14,3%. A previsão é que se tivermos como base 2010, com 19,6 milhões de idosos (o equivalente a 10% da população brasileira), em 2050 chegaremos ao triplo de pessoas acima de 60 anos, o que significa 66,5 milhões de pessoas ou 29,3% da população. Entretanto, pouca atenção se dedica à prevenção de uma das principais causas de perda funcional e da independência do idoso, a perda de tecido muscular, tecnicamente conhecida como sarcopenia.

 

A sarcopenia causa diminuição na velocidade para caminhar e pegar objetos, além de cansaço, dores nas pernas, perda da mobilidade, aumento da chance de queda e mortalidade. O início da perda muscular, que ocorre com envelhecimento, que ocorre  ao redor da 4a década de vida. Assim, a partir dos 30 anos registra-se uma perda de massa muscular entre 3% e 5% a cada década. Com isso, na oitava década de vida, já existe uma perda de massa muscular ao redor de 60%. Considerando que o tecido muscular é responsável por 60% do peso corporal, esta perda gera um impacto profundo no metabolismo do idoso, com aumento de gordura visceral pela diminuição de gasto calórico.

 

Para o diagnóstico da sarcopenia no idoso, além da queixa do paciente, o médico pode utilizar de instrumentos  simples como a fita métrica, para medição da circunferência da panturrilha. Uma medicação abaixo de 31cm indica depleção muscular, ou seja, sarcopenia. Outros métodos com aparelhos mais simples como o dinamômetro – que mensura a força do aperto da mão também pode ser útil, pois uma força de preensão abaixo de 30kg (homem) e 20Kg (mulher) sugere fraqueza muscular. Outros exames complementares, como a bioimpedânciometria multissegmentada, também podem ser úteis pois mensura, através de aparelho, a composição corporal em quilos/por segmento;  a quantidade de massa muscular esquelética, água corporal e massa de gordura.

 

A causa da sarcopenia é multifatorial. Está relacionada ao envelhecimento dito “normal", como a diminuição dos hormônios anabólicos (ex:testosterona, GH, IGF1, DHEA); a disfunção mitocondrial do envelhecimento e fenômenos patológicos como  a falta de nutrição adequada de vitaminas e proteínas; perda de neurônios motores por doenças neurodegenerativas, inflamação crônica; além da inatividade causada por diversos fatores como dor e depressão que geram um ciclo vicioso.

 

O tratamento da sarcopenia objetiva reestabelecer a qualidade de vida do idoso como a independência motora para caminhar. As modalidades de tratamento dependem dos motivos principais que levaram o idoso a sarcopenia que costumam ser uma combinação de um plano alimentar, com suplementação vitamínica, exercícios anaeróbicos e reposição hormonal (quando deficiente).

 

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Produzido por: Clínica Higashi – Educação e Pesquisa